A evolução não acontece em saltos
Texto por Paola Martins
Todas as jornadas evolutivas acontecem em etapas. Na primeira infância, precisamos aprender tudo: primeiro a sustentar o peso da própria cabeça, depois a se manter sentado, só meses depois conseguimos elevar nossos corpos com a força dos braços e pernas, e saímos engatinhando, e, só após tudo isso, é que damos nossos primeiros passos.
No começo, mais caímos do que andamos para qualquer lado. Obviamente, neste ponto, não cogitamos correr. Mal nos mantemos eretos, como vamos correr?
O que muitas vezes deixamos de reconhecer é que todas as caminhadas que trilhamos ao longo da vida acontecem exatamente desta mesma forma.
É comum que percamos nosso rumo quando queremos evoluir em saltos, pois é aí que acontecem as quedas.
Deixamos de dar a devida importância aos pequenos passos, e falhamos em entender que o insucesso em alguma etapa, ou seja, uma queda, pode comprometer toda uma jornada.
Poucas coisas travam mais um processo evolutivo, seja pessoal, seja relacional, seja profissional, do que um bloqueio gerado por uma falha, uma queda, um insucesso, um não.
Criamos expectativas enormes, mas não desenvolvemos habilidades enormes para geri-las, e ficamos frustrados.
Se você nunca cuidou de um gato, não invente de colocar uma onça pintada dentro de casa.
Identificar os pequenos passos, ou mesmo a forma de engatinhar, é um processo de autoconhecimento que pode nos passar despercebido se não quebrarmos o automatismo da rotina e da correria do dia a dia.
Mas o extraordinário reside justamente nestes detalhes.
Todos possuímos o potencial para o extraordinário, resta apenas esforçamo-nos seriamente para lapidar, camada por camada, até acessarmos esta potência que temos em nós.
E esta lapidação acontece em pequenos passos: nenhum carvão vira diamante da noite pro dia.
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