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Desapegue-se das ideias que você faz de si mesmo

Texto por Paola Martins

Quantas vezes repetimos, de novo e de novo e de novo, as mesmas coisas sobre nós mesmos, sem sequer pararmos para pensar se aquelas definições ainda fazem sentido para o que somos hoje?


Se não estivermos atentos, ficamos eternamente enraizados no que éramos ontem, sem prestigiar o que somos hoje, e não abrindo espaço para o que poderíamos ser amanhã.


Não existe maior desserviço ao mundo do que desperdiçarmos aquilo o que somos.


Nossa personalidade, algumas vezes, nos limita, se usada como desculpa para comportamentos que não servem mais.


Nada é imutável. Aliás, durante nosso tempo de vida, passamos por mais momentos de mudança, de instabilidade, do que de mar calmo. Mas, na nossa ânsia de alguma estabilidade, acabamos por nos agarrar às âncoras das nossas personalidades, muitas vezes até infantis.


Você não é teimoso para sempre só porque em 1993 sua mãe pediu que você comesse os vegetais do seu prato e você se recusou.


Você não é incapaz de falar em público só porque no ensino fundamental você precisou apresentar um trabalho e tropeçou nas próprias palavras, corou e esqueceu do texto.


Você não é um mau dançarino só porque a sua tia avó criticou seu passinho preferido quando você tinha uns 13 anos na festa de casamento da sua prima.


Você não tem nenhuma obrigação de trazer consigo essas limitações para o resto da sua vida.


Desapegue-se das ideias que você faz sobre você mesmo, e se permita mudar. Seja aquilo o que você é de verdade. Não se limite a ser as mesmas narrativas, em looping, pelos próximos 80 anos.


Nunca é tarde. É sempre tempo agora.


Basta que você se proponha, com afinco, a um exercício disciplinado de autoestudo, em conjunto com uma enorme vontade de realizar esforço sobre si mesmo.


Ninguém sai do lugar sem empuxo. Mas depois da primeira arrancada, as coisas começam a fluir de forma muito mais orgânica.


Às vezes o mais desafiador de uma longa caminhada é o primeiro passo.


Quer começar ainda hoje?


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