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Olhe para a frente

Por Paola Martins



Tudo na vida são escolhas. Direita ou esquerda. Preto ou branco. Praia ou campo. Grêmio ou Inter. Chá ou café.


Algumas escolhas são óbvias, outras nascem com a gente, outras tantas fazemos ao longo do caminho sem nem pensar muito sobre elas, e algumas, mais sensíveis e estratégicas, convocamos até conselho consultivo para emitir parecer antes de decidir de fato.


Uma coisa é certa: fazemos incessantes escolhas de novo e de novo e de novo todo o tempo o tempo todo. Abrindo e fechando portas ou escolhendo pular algumas janelas. De algumas escolhas nos tornamos conscientes. De outras, não mesmo.


Proporcionalmente, você diria que faz mais escolhas conscientes ou inconscientes? Um bom dilema é pensar se diante de uma encruzilhada, você costuma escolher o que é certo ou o que é mais fácil?


Quando nos falta consciência, é normal sermos levados pela maré e acabarmos, sistematicamente, optando por aquilo o que é mais fácil. Esquecemos (ou sequer nos damos conta) que toda a escolha vem com um preço agregado. Pode ser que o pagamento seja à vista, ou parcelado, mas a conta chega.


É assim que funciona o karma: simples ação e reação. Se os resultados que você está obtendo não são os desejados, é hora de colocar luz sob as escolhas que você anda fazendo, afinal são elas que estão lhe conduzindo até aqui.


É claro que existem momentos em que obtemos resultados positivos mesmo sem consciência nenhuma.


Mas é imensa a quantidade de coisas fora do nosso alcance, de astros que precisam se alinhar, de planetas que devem girar, para que o universo conspire, ao vão acaso, ao seu favor. Vale a pena deixar sua vida ao léu, quando está é a única oportunidade que sabemos, com certeza, que teremos por aqui?


De que adianta estar progredindo na vida em direção ao mais bonito pôr do sol, se você estiver sendo puxado de costas, perdendo a vista do trajeto, dificultando sua própria locomoção?


O maior obstáculo do seu final feliz é você mesmo.


Às vezes até estamos na estrada certa, mas caminhando de costas. Quão mais difícil fica qualquer jornada quando estamos na contramão, ao invés de acertar o passo à frente?


Quebrando o paradigma, aproveite para reconhecer que, assim como você pode ser obstáculo, você pode ser catapulta. Tudo, absolutamente tudo, depende das suas escolhas. E a mais importante de todas as escolhas é a de começar a andar no caminho certo, neste instante, rumo ao pôr do sol, olhando para a frente.


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