Tudo serve a um propósito evolutivo
Texto por Paola Martins
A maioria esmagadora dos seres humanos passa toda uma eternidade em uma mesma platô - mesmo local, mesmo gênio, mesmas ideias, mesmas pessoas - sem sequer dar-se conta de estar estagnada.
Outras pessoas, duma maneira completamente oposta, propõe-se a evoluir um milhão de anos de uma década.
Não há nem certo nem errado, há apenas aquilo o que escolhemos, de forma mais ou menos consciente.
Pouco a pouco, dia após dia, vamos tecendo a trama da nossa própria realidade, e muitos de nós ficam presos pelo caminho.
Os que se aprisionam em âncoras, sejam elas autoimpostas ou externamente determinadas, acabam por ter um grau menor de consciência do poder evolutivo que todas as coisas - até as menores delas - podem conter.
Para aquele que está verdadeiramente comprometido com a própria jornada de autoconhecimento e expansão da consciência, tudo se apresenta como oportunidade, tudo possui um propósito evolutivo, mesmo nos momentos mais difíceis.
Sejam as dores e as intempéries no meio da caminho - palavras duras ditas por alguém que amamos ou admiramos, uma perda, um fracasso, uma demissão - sejam as maiores alegrias - como uma segunda chance, um grato acaso, um dia de sol - todos os momento servem a um propósito evolutivo, em especial se nos propusermos a exercitar o desenvolvimento pessoal.
E normalmente, são nos lugares onde habitam as maiores resistências, os maiores medos, as maiores travas, que se escondem - praticamente à clara vista - as mais importantes oportunidades de evolução.
O único caminho, para todas as coisas, é através delas.
Só quem se esconde de bicho papão embaixo das cobertas, e se iludem imaginando estarem seguros, são as crianças.
Após a infantilidade, todos os dias sempre serão a batalha de matar um dragão por dia, com mais ou menos luta.
A grande questão é o que você extrai de evolutivo para você mesmo de cada uma destas expedições.
Para quem está atento, disposto, e deseja com afinco, tudo serve a um propósito evolutivo.
Comments