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É preciso coragem para conhecer a si mesmo

Texto por Paola Martins

Conhece-te a ti mesmo” é um dos aforismos mais antigos e conhecidos do planeta, e está gravado há séculos no templo de Apolo, em Delfos.


Essa frase tão singela possui um fragmento de sabedoria poderosíssima: não adianta de nada buscar respostas lá fora. Tudo o que existe acontece da pele pra dentro.


Só que temos medo de mergulhar nas profundezas daquilo o que verdadeiramente somos. E, tomados por esse medo, nos deixamos adormecer por milhares de estímulos externos que não se prestam para nada que não para nos deixar anestesiados e desconectados com nosso próprio potencial.


No universo, o mais denso sempre eclipsa o mais sutil, como o Prof. DeRose brilhantemente nos ensina em seus textos. Automatizados pela rotina, pela falta de atenção, pela falta de cuidados, deixamo-nos eclipsar por um fluxo denso de empuxo externos que corrompem por completo o que temos de mais valioso para contribuir com o mundo: nossa essência.


É preciso brio para nadar contra a maré da uniformização, e arriscar conhecer-se de verdade.


Se formos autênticos e fiéis conosco, deixaremos o maior legado que poderíamos deixar para o mundo: o da verossimilhança.


Essa jornada, todavia, exige coragem.


É preciso coragem para conhecer a si mesmo, pois esse trajeto nos resguarda percalços, altos e baixos, e muitas, mas muitas surpresas. Antes de mais nada, você precisa calçar os sapatos certos e contar com as companhias adequadas para essa caminhada. Todos precisamos de mecanismos de segurança para salvaguardar nossas aventuranças.


Com proteções mais acertadas, segurando a mão das pessoas certas, fica muito mais fácil mergulhar e saltar do abismo do autoconhecimento.


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